sexta-feira, 11 de abril de 2014

BENEFÍCIOS COM PROJETOS DE PRESERVAÇÃO NA MAZÔNIA

110 mil pessoas são beneficiadas com projetos de preservação

Iniciativas promoveram a proteção de 28 espécies de animais em seis anos

Por: Redação ORM News, com informações da Petrobras
Um total de 124 projetos sociais e ambientais na Amazônia recebem patrocínio da Petrobras e estendem seus benefícios a mais de 110 mil pessoas com atividades de educação ambiental e geração de renda. Os projetos Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert), Pacto das Águas e Encauchados Vegetais da Amazônia estão entre os destaques. Em seis anos, a companhia investiu R$ 1,9 bilhão em projetos ambientais e sociais em todo o país, sendo R$ 110,8 milhões nas 124 iniciativas da Amazônia. Neste período, as iniciativas promoveram a proteção de 28 espécies de animais nativos. 
O Projeto Aquavert, do Instituto Mamirauá, conserva e monitora as espécies nativas ameaçadas de extinção, nas Reservas Mamirauá e Amanã, na região do Médio Solimões, no Amazonas, o que dá uma área de mais de três milhões de hectares. O trabalho realizado nas áreas de proteção garantiu nascimento de aproximadamente 42 mil filhotes de quelônios e o monitoramento de mil tartarugas-da-amazônia, espécie mais ameaçada da região. Além disso, pesquisadores marcaram e monitoraram 40 fêmeas de jacaré-açu e reabilitaram dez filhotes de peixes-boi amazônicos. Três destes filhotes serão devolvidos à natureza em 2014. 
Já os projetos Pacto das Águas e Encauchados Vegetais da Amazônia, têm a floresta como foco de suas atividades e preservam, juntos, uma área de cerca de 2,3 milhões hectares. Neste ano, o Pacto das Águas ampliou a área protegida de 800 mil hectares para 1,9 milhão de hectares e beneficia um total de 3 mil pessoas. Ele conta com a participação de povos indígenas e seringueiros que, de 2007 (quando o projeto foi criado) a 2012, realizaram o plantio de 1,2 milhão mudas de espécies nativas, como açaí, pupunha, castanheira e cerejeira, e a produção de 90 toneladas de borracha e de cerca de 1,5 milhão de quilos de castanha do Pará, que gerou R$ 4,8 milhões para os povos da floresta.  
Desde o seu início em 2009, o Projeto Encauchados Vegetais da Amazônia beneficiou mais de 1.500 pessoas, em 17 municípios do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. Povos indígenas, seringueiros, ribeirinhos, quilombolas e agricultores familiares que participam da iniciativa desenvolveram, em parceria com pesquisadores, uma tecnologia de baixo custo que utiliza o látex extraído de seringueiras nativas misturado a fibras vegetais, tais como caroço e fibra do açaí, pó de madeira e ouriço da castanha, para a produção de artesanatos, conhecidos como encauchados. Com produção anual de 10 mil litros de látex de seringueiras nativas, já foram produzidos 100 mil peças artesanais desde o início do projeto.  Por meio da iniciativa, foi possível aumentar em 60% a geração de renda dos produtores e proteger uma área que hoje totaliza aproximadamente 370 mil hectares.

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